Olá, mundo grande!! Tudo bom com vocês?!
Resenha 2 de [?] desse ano de 2016! Prontos para a história mais louca que já lerão um dia? Here we go!
Posso começar dizendo que "Selva de Gafanhotos" fala sobre o fim do mundo, uma conturbada adolescência, amor, amizade e, claro, gafanhotos gigantes! Mas, como tudo isso é meio óbvio (principalmente os gafanhotos), vou dar um outro enfoque para o livro.
"Posso contar coisas que ninguém jamais poderia saber, porque eu as registro. Descobri tudo a tempo, mas estou abreviando. Cortando as merdas.
Você tem que confiar em mim.
Isso é história.
Você sabe o que eu quero dizer."
(pag 84)
Eu tenho muitos sentimentos (bons) por esse livro, e é exatamente por isso que separarei em tópicos esse amor todo.
• Acredite nele!
Têm pessoas que não conseguem entender como eu considero esse livro um dos melhores que eu já li. Elas acham que eu realmente viajei ao considerar toda essa insanidade boa. Mas ai é que tá: é tão insano que é ótimo! E como é que eu posso achar um adolescente maluco, como é esse protagonista, incrível?
Começo falando dessa paixão que ele tem de anotar, recordar, gravar, tudo o que ele vê. Ele é um contador nato de histórias!
O livro é contado apenas com as anotações dele. Há momentos em que ele não tem certeza se aumentou o que escreveu ou não, mas ele tem a certeza de que é verdade. Por diversas vezes no decorrer da história, Austin pede para que você confie nele. E não é que toda a história que ele conta é boa? Nós acreditamos! Essas coisas bizarras se tornam reais em sua imaginação, e isso é muito maravilhoso. Eu me apeguei tanto a ele e a tudo o que ele registra em seus cadernos, que não penso duas vezes em colocar Austin Szczerba na lista de protagonistas favoritos.
• Team Robby!
Existe um triângulo amoroso dos bons em "Selva de Gafanhotos", daqueles que você logo toma partido e torce muito para que o seu shipp dê certo.
A confusão que rola entre amor e amizade dentro da cabeça conturbada de Austin me deixou angustiada em alguns momentos, e encantada em outros. Encantada porque esse tema é abordado com extrema clareza pelo autor. Andrew realmente mostra um Austin confuso com o que está em seu coração, como toda cabeça de um adolescente com hormônios a flor da pele tende a ser. E angustiada porque, assim, OTP tem que ficar junto, não é?!
Com essa abordagem toda entorno do amor, o sexo vem a tona em vários momentos também, o que pode não agradar algumas pessoas, já que dependendo dos olhos e mente que você lê o livro, pode achar exagerado demais. Mas, pelo teor do livro, eu achei na medida exata.
• Repetição e mais repetição!
Chegamos a um ponto onde a opinião das pessoas se divergem, e ai fica a gosto de cada um. Eu, particularmente, adoro a repetição que o autor usa. Ele descreve os lugares várias vezes durante o livro todo. Descreve a família de Austin, o que aconteceu com essa família, datas, detalhes, tudo. Ele fala e fala e fala várias vezes a mesma coisa durante o livro toooooodo.
Só que para mim, esse método que ele usou se encaixou perfeitamente com a história, e principalmente com o protagonista. Tudo isso faz parte da personalidade de Austin, sabe? Achei que ele conseguiu encaixar essa estilo de escrita com maestria.
• Lemon green!
Olha essa capa! OLHA ESSA CAPA! Obrigada, Intrínseca!
Não preciso dizer mais nada sobre esse tópico, não é mesmo?
"A história funciona assim: ela é onisciente.
Todo mundo confia na história.
Pense nisso: quando lemos livros de história, ninguém pergunta como você descobriu isso se aconteceu antes de você nascer?
A história e incontestável, sublime.
É meu trabalho."
(pag 84.)
É um livro tão ímpar, que só realmente lendo para saber o sentimento que é e tirar suras próprias conclusões.
Se você já leu e gostou, venha surtar comigo, por favor. Se você já leu e não gostou, me conte o motivo, quero muito saber, de verdade!
Livro: Selva de Gafanhotos
Autor: Andrew Smith
Editora: Intrínseca
Nota:
Término: 23/01/2016
- Mari

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